A arte da ferragem [...] Só trabalho em ferro forjado que é quando se trabalha ferro então, corpo a corpo com ele, domo-o, dobro-o, até o onde quero. [...] Forjar: domar o ferro à força, Não até uma flor já sabida, Mas ao que pode até ser flor Se flor parece a quem o diga. João Cabral de Melo Neto, O ferrageiro de Carmona Dobradiça, Passo da Paixão da Rua Direita, Tiradentes-MG. Fotografia: Luiz Cruz, 2024. A arte da ferragem é um dos componentes essenciais da arquitetura colonial brasileira. Ela está presente nos mais diversos exemplares arquitetônicos, nas matrizes, capelas, passos, chafarizes, aquedutos, pontes, casarões, casas e cadeias. Cada peça traz consigo uma longa história deste fazer, que vem de tempos longínquos; mas até o presente, homens talentosos e persistentes conseguem manter esta tradição, a produzir peças primorosas. Desde que o homem dominou o uso do ferro, a arte da ferragem passou a integrar o cotidiano de inúmeras com
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Luiz Cruz | Tiradentes
Publicações sobre patrimônio cultural e ambiental de Tiradentes e região - abordando o patrimônio material e imaterial.
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Luiz Antônio da Cruz
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OLIVEIRA – FESTA DO CONGO: PATRIMÔNIO IMATERIAL A alegria da libertação. O meu Terno dança o significado de andar na peia, dançando mais o corpo, fazendo que vai mas não vai. É a alegria da libertação e a recordação do modo como andava o peiado que eram os escravos. É também a lembrança da Santa que apareceu. Leonídio João dos Santos (PONTES, 2003, p. 23). Reinado de Nossa Senhora do Rosário, Terno de Nossa Senhora Aparecida, Oliveira, 2022. Fotografia: Luiz Cruz. 1754 é a referência mais antiga de Oliveira e já em 1758 aparece notícia da existência de uma Capela de Nossa Senhora de Oliveira, “na paragem do Campo Grande.” Frei José da Santíssima Trindade registrou: [...] de pedra, com duas torres, e os portais e o presbitério de pedra mármore e as torres por acabar... No mesmo arraial, fazendo frente à capela, tem a de N.S. do Rosário, acabada de próximo e, perto da subida, tem uma ermida do Senhor dos
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A lição que vem de Oliveira [...] Lembranças, dos falecidos Almas penadas, orar, pedir paz. Parentes, amigos, desconhecidos, Quanta tristeza, saudades, o dia traz. Finda o dia, Silêncio, almas vivas, a soluçar Novos desígnios e alegria, Novo ano. Corpos novos a descansar. [...] Márcio Almeida, Ocopoema. Praça da Matriz de Nossa Senhora de Oliveira, 1880. Acervo: J. Lima. Disponível em: @oliveiraemfoco. Oliveira é uma das cidades desmembradas da antiga Vila de São José – a atual Tiradentes. Povoado de Nossa Senhora de Oliveira, depois Vila da Oliveira, a partir de 1840, acabou por se conformar em vasto território, com os seguintes distritos: Nossa Senhora do Carmo do Japão, Nossa Senhora do Carmo da Mata, Nossa Senhora da Glória do Passa Tempo, Nossa Senhora da Aparecida do Cláudio, Nossa Senhora do Bom Sucesso, Santana do Jacaré, Santo Antônio do Amparo, Perdões, Cana Verde, São Francisco de Oliveira, e São João Batista. Atualmente, apenas o antig
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Tiradentes: Paisagem mutilada e descaracterizada As novas obras implantadas no coração do núcleo antigo de Tiradentes são comprometedoras. Na Rua do Chafariz, há uma casa que pertenceu ao casal João Gonçalves Chaves e Anízia Rabelo Chaves, ele era tiradentino, engenheiro civil e quando se casou com Dona Anízia, ela era muito jovem, viúva e já com dois filhos: João Rabelo e Romeu Rabelo. O velho Chaves foi irmão de Dona Antônia Chaves – matriarca de núcleo familiar numeroso; ele era o avô que todos conheceram e conviveram. Seu filho Romeu Rabelo se casou com Dona Maria Tereza Rabelo e tiveram onze filhos. Os Rabelo passavam as férias nesta casa e os rapazes tiveram namoradas na cidade. O filho Luiz se casou com Sônia Lima Barbosa e Romeu se casou com Thelma Nascimento. O casal Romeu e Thelma tiveram dois filhos, um deles o Romeuzinho, que iniciou os estudos musicais na gloriosa Orquestra e Banda Ramalho, é musicista, compositor, arranjador e fagotista da Osesp – Orquestra