Música & Mineiridade – As tradicionais bandas de música são traços expressivos da identidade cultural de Minas Gerais. Nenhum mineiro que se preste resiste ao encantamento dos dobrados e dos arranjos compostos para essa conformação. Em Belo Horizonte, em algumas das edificações públicas da Praça da Liberdade, foi criado o Circuito Cultural e a própria praça é atrativo significativo da cidade. Bem ao centro se encontra um dos mais conhecidos “coretos” mineiros, instalado para receber as bandas musicais e outras apresentações. Trata-se de elemento componente do “Conjunto Arquitetônico e Paisagístico” tombado pelo IEPHA-Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico, através do Decreto nº 18.531, de 2 de junho de 1977. O coreto foi projetado em 1904, por Edgar Nascentes Coelho para ser o “Pavilhão da Música” e provavelmente é o único elemento remanescente do projeto original da praça – local que abrigou inúmeras festividades e manifestações, como a ocorrida a 12 de dezembro
OLIVEIRA – FESTA DO CONGO: PATRIMÔNIO IMATERIAL A alegria da libertação. O meu Terno dança o significado de andar na peia, dançando mais o corpo, fazendo que vai mas não vai. É a alegria da libertação e a recordação do modo como andava o peiado que eram os escravos. É também a lembrança da Santa que apareceu. Leonídio João dos Santos (PONTES, 2003, p. 23). Reinado de Nossa Senhora do Rosário, Terno de Nossa Senhora Aparecida, Oliveira, 2022. Fotografia: Luiz Cruz. 1754 é a referência mais antiga de Oliveira e já em 1758 aparece notícia da existência de uma Capela de Nossa Senhora de Oliveira, “na paragem do Campo Grande.” Frei José da Santíssima Trindade registrou: [...] de pedra, com duas torres, e os portais e o presbitério de pedra mármore e as torres por acabar... No mesmo arraial, fazendo frente à capela, tem a de N.S. do Rosário, acabada de próximo e, perto da subida, tem uma ermida do Senhor dos