MATADOURO PÚBLICO DE TIRADENTES O Matadouro Público de Tiradentes em 1980. Fotografia: Luiz Cruz. Numa hospedaria de São José del-Rei não encontrou, nem esperava encontrar, frangos assados. Felizmente era sábado, dia em que comia bife em São José, acontecimento que, para um inglês comedor de beefsteaks , merecia ser recebido com um entusiástico “hip! hip! hurrah”. Eduardo Frieiro, Feijão, angu e couve . (1982, p.114). O professor e pesquisador Eduardo Frieiro publicou em 1950 uma obra que se tornou referência sobre os hábitos alimentares em Minas Gerais, o clássico Feijão, Angu e Couve . O autor destacou a passagem do viajante Richard Burton, pela Vila de São José, a atual Tiradentes, em 1867, que havia registrado: Não esperávamos encontrar a “galinha obrigatória” na hospedaria mantida pelo Capitão Severino, mais conhecido por Joaquinzinho, e não ficamos desapontados. Felizmente para nós, porém, sábado é dia de carne em São José. (BURTON,1976, p.131). A a
OLIVEIRA – FESTA DO CONGO: PATRIMÔNIO IMATERIAL A alegria da libertação. O meu Terno dança o significado de andar na peia, dançando mais o corpo, fazendo que vai mas não vai. É a alegria da libertação e a recordação do modo como andava o peiado que eram os escravos. É também a lembrança da Santa que apareceu. Leonídio João dos Santos (PONTES, 2003, p. 23). Reinado de Nossa Senhora do Rosário, Terno de Nossa Senhora Aparecida, Oliveira, 2022. Fotografia: Luiz Cruz. 1754 é a referência mais antiga de Oliveira e já em 1758 aparece notícia da existência de uma Capela de Nossa Senhora de Oliveira, “na paragem do Campo Grande.” Frei José da Santíssima Trindade registrou: [...] de pedra, com duas torres, e os portais e o presbitério de pedra mármore e as torres por acabar... No mesmo arraial, fazendo frente à capela, tem a de N.S. do Rosário, acabada de próximo e, perto da subida, tem uma ermida do Senhor dos