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  ANASTÁCIA: A ESCRAVIZADA QUE RELUZ   Em 1980, no Rio de Janeiro, tivemos as primeiras informações sobre a ESCRAVA ANASTÁCIA. Em inúmeras segundas-feiras estivemos na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e São Benedito – Rua Uruguaiana, centro, que é protegida pelo IPHAN, desde 1938; lá, muitos de seus devotos comparecem nesse dia para rezar, fazer pedidos, agradecer graças alcançadas e acender velas para sua alma. Nessa mesma edificação setecentista, encontra-se o Museu do Negro, onde se pode apreciar e conhecer melhor a história da Escrava Anastácia. Embora a população africana escravizada trazida para o Brasil fosse de alguns milhões de pessoas e expressiva parte da população brasileira seja afrodescendente, temos poucos museus dedicados ao tema, dentre eles figuram ainda a Casa do Benin, em Salvador-BA, Museu Afro Brasil, em São Paulo-SP, Museu do Percurso Negro, em Porto Alegre-RS, Cafuá das Mercês, em São Luís-MA (cafuá: do dialeto banto, que significa cova, ca

Publicações sobre patrimônio cultural e ambiental de Tiradentes e região - abordando o patrimônio material e imaterial.

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