Ponte do Cuiabá: história, memória e desafios Nós somos terra, nós somos água. O nosso rio é Watu. Ele é o nosso avô. Ailton Krenak , indígena mineiro da etnia krenaque, professor, ambientalista, filósofo, escritor e imortal da Academia Brasileira de Letras. Rio das Mortes, Tiradentes-MG. Fotografia: Luiz Cruz, 2021. Ainda no século XVII, o rio que corta nossa região já era conhecido como Rio das Mortes. Circularam versões diferentes sobre sua denominação, mas a mais provável teria sido o perigo de sua travessia, quando se perdiam muitas vidas, principalmente nas ocasiões de cheias. Cruzar riachos, ribeiros, rios e vales sempre foi um desafio para o homem. Dos inúmeros tratados arquitetônicos que circularam pela Europa antiga, o único que nos chegou, apesar das perdas, traduções e versões diferentes foi o De Architectura , de Marcus Vitruvius Pollio, que viveu no século I a.C. Descoberto em 1414, é o único tratado do período greco-romano que nos
OLIVEIRA – FESTA DO CONGO: PATRIMÔNIO IMATERIAL A alegria da libertação. O meu Terno dança o significado de andar na peia, dançando mais o corpo, fazendo que vai mas não vai. É a alegria da libertação e a recordação do modo como andava o peiado que eram os escravos. É também a lembrança da Santa que apareceu. Leonídio João dos Santos (PONTES, 2003, p. 23). Reinado de Nossa Senhora do Rosário, Terno de Nossa Senhora Aparecida, Oliveira, 2022. Fotografia: Luiz Cruz. 1754 é a referência mais antiga de Oliveira e já em 1758 aparece notícia da existência de uma Capela de Nossa Senhora de Oliveira, “na paragem do Campo Grande.” Frei José da Santíssima Trindade registrou: [...] de pedra, com duas torres, e os portais e o presbitério de pedra mármore e as torres por acabar... No mesmo arraial, fazendo frente à capela, tem a de N.S. do Rosário, acabada de próximo e, perto da subida, tem uma ermida do Senhor dos