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  CAI-N’ÁGUA DE OLIVEIRA,  EM TIRADENTES   [...] Meu rosto de povo é muito asceta, e esse capuz é velho folião, ele tem o rumo de quem faz festa, ele quer liberdade, terra e pão. Sou aquele tanto que cai-n’água do suor, da chuva e da cachaça, porque é assim que purga a mágoa o povo da folia e da desgraça. Eu sou essa máscara, esse chitão, folk de Oliveira, crítica dos lados, cai-n’água, pato, rua do Cordão, e, por ser anônimo, me declaro todos.   Márcio Almeida , Cai-n’água: A maior tradição do Carnaval de Oliveira, 2007.                                Cai-N’Água, de Oliveira-MG, no Largo das Forras, Tiradentes.  Fotografia: Luiz Cruz. A seguir a tradição portuguesa, ao adentrar os Sertões dos Matos Gerais, os paulistas seguiam “plantando ermidas, capelas ou simples oratórios, com os oragos de sua devoção trazida de Portugal” (Barbosa,1995). Uma ...
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SERRA DE SÃO JOSÉ –  Epidendrum martianum     É preciso que haja uma conscientização urgente por parte das autoridades competentes e do povo em geral em Tiradentes, lutando na preservação deste paraíso natural, que é a Serra de São José. Milton Silva , Serra de São José, Recital de Textos sobre Meio Ambiente, 1988.     Na nossa travessia da Serra de São José de ontem, 26 de fevereiro de 2025, eu e Olívia – minha filha, tivemos o privilégio de apreciar e fotografar uma orquídea ainda sem registro de ocorrência aqui, nas unidades de proteção ambiental da Serra de São José – que abrangem Tiradentes, Prados, Coronel Xavier Chaves, São João del-Rei e Santa Cruz de Minas. Trata-se da espécie Epidendrum martianum . Na publicação Field Guide of Orchids of the Serra de São José , de Ruy José Válka Alves, ele registrou os seguintes epidendruns: Epidendrum ellipticum , Epidendrum paniculatum , Epidendrum parahybuense , Epidendrum rigidum , Epidendrum setiferu...
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  AVES DA SERRA DE SÃO JOSÉ   Todos esses que aí estão Atravancando meu caminho, Eles passarão... Eu passarinho! Mario Quintana   ( 1906-1994)                                           Campainha-azul (Porphyrospiza caerulescens) – Serra de São José.  Fotografia: Cláudio Lopes.     O primeiro registro sobre as aves brasileiras ocorreu antes dos portugueses colocarem os pés no solo, o qual, inicialmente, denominaram Terra de Vera Cruz. A acompanhar Pedro Álvares Cabral, vinha Pero Vaz de Caminha, o escrivão da frota, que por acaso aportara por aqui. Caminha escreveu: E quarta-feira seguinte, pela manhã, topamos aves a que chamam furabuchos. Neste mesmo dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra! A saber, primeiramente de um grande monte, muito alto e redondo; e de outras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredo...

Publicações sobre patrimônio cultural e ambiental de Tiradentes e região - abordando o patrimônio material e imaterial.

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