MATADOURO PÚBLICO DE TIRADENTES
O Matadouro Público de Tiradentes em 1980. Fotografia: Luiz Cruz.
Numa hospedaria de São José del-Rei não
encontrou, nem esperava encontrar, frangos assados. Felizmente era sábado, dia
em que comia bife em São José, acontecimento que, para um inglês comedor de beefsteaks, merecia ser recebido com
um entusiástico “hip! hip! hurrah”.
Eduardo Frieiro, Feijão, angu e couve.
(1982, p.114).
O
professor e pesquisador Eduardo Frieiro publicou em 1950 uma obra que se tornou
referência sobre os hábitos alimentares em Minas Gerais, o clássico Feijão,
Angu e Couve. O autor destacou a passagem do viajante Richard Burton, pela
Vila de São José, a atual Tiradentes, em 1867, que havia registrado:
Não esperávamos encontrar
a “galinha obrigatória” na hospedaria mantida pelo Capitão Severino, mais
conhecido por Joaquinzinho, e não ficamos desapontados. Felizmente para nós,
porém, sábado é dia de carne em São José. (BURTON,1976, p.131).
A
alimentação em área de mineração sempre foi um dos problemas mais severos,
sobretudo o abastecimento de carne vermelha verde. A partir do último quartel
do século XVII, muitos aventureiros adentraram às terras dos Sertões dos Matos,
a procura de riquezas minerárias. Logo nos primeiros anos do século XVIII, o
ouro foi descoberto e tudo que acontecia era em função da mineração. A escassez
de alimentos e a fome acabaram presentes entre os mineradores, segundo registro
de outro viajante:
Sendo a terra que dá ouro
esterilíssima de tudo o que se há mister para a vida humana, não menos estéril
a maior parte dos caminhos das minas, não se pode crer o que padeceram ao
princípio os mineiros por falta de alimentos, achando-se não poucos mortos com
uma espiga de milho na mão, sem terem outro sustento. (ANTONIL, 1982, p.169).
Adentrar
e sobreviver nos Sertões foi um desafio dantesco, não apenas pelo enfrentamento
da Mata Atlântica densa, os rios caudalosos, os animais e insetos peçonhentos,
a fúria dos indígenas, também pela falta de alimentos, tanto que:
as vilas paulistas
sacrificaram seu próprio abastecimento, para mandar às minas boiadas, toucinho,
aguardente, açúcar, panos, calçados, drogas e remédios, trigo, algodão,
enxadas, almocafres e artigos importados como o sal, armas, azeite, vinagre,
vinho, aguardente do reino etc. (ROMEIRO, 2008, p.140).
Nas
condições de escassez alimentar, quem se dedicava à produção e comercialização
de gêneros alimentícios obtinha lucros certos e logo fazia fortuna; em nossos
primórdios, em especial, a carne vermelha valia tanto quanto o próprio ouro tão
cobiçado.
Quando
os arraiais se estruturavam e recebiam promoção à vila, logo as câmaras dotavam
as localidades com equipamentos urbanos, como os largos, as pontes, os
chafarizes, e também os matadouros, para o fornecimento de carne à população.
Projeto do Açougue
Público, que tem recibo assinado pelo Mestre Antônio Francisco Lisboa, datado
de 1771. Atribuição confirmada por Sylvio de Vasconcellos, em 1979.
Em
Vila Rica, a atual Ouro Preto, encomendaram novo Projeto do Açougue Público,
documento atualmente depositado no acervo do Arquivo Público Mineiro, Seção
Colonial, e há o recibo datado de 25 de novembro de 1771:
Recebei do Procurador do
Senado da Camara desta Villa O Sr. Joze Prª dos Santos três oytavas de ouro
porhum Risco e Planta e Condisoins q. fiz para a Caza do Asougue publico e por
ser verdade lhe passey este de mª Letra e Sinal – Vª Rica 25 de novbro
de 1771 – Antonio Francº Lxº (CMOP, papéis avulsos, maço, 1771). (MARTINS,1974,
v. I, p.369).
O
recebido tem assinatura de Antônio Francisco Lisboa, o Mestre Aleijadinho. Sem
referência documental, um historiador afirmou que tal projeto fora executado e
implantado no local do Mercado, que existiu no Largo de Coimbra, e demolido posteriormente,
em 1797. (MORAES, 1977, p.55).
Matadouro Público de Tiradentes. Fotografia de Eros Conceição, década de 1960. Cópia acervo de Luiz Cruz.
A Câmara da Vila de São José mandou construir o seu Matadouro Público entre 1831 e 1832, em área abaixo do Alto de São Francisco. Edificação singela, constituída por colunas de blocos rochosos de xisto e com telhado armado em quatro águas, com caibros justapostos, sem ripado; ao centro o maquinário para alçar o corpo do animal abatido. Conectado estava o curral para receber as reses, no formato quadrado, fechado com muro, com dois acessos, ou seja, duas porteiras, com seus marcos também em material pétreo. As porteiras sempre foram fortalecidas para resistir aos ataques dos bois ou vacas mais bravos. Bem ao centro ficava a estrutura de madeira para o laçador se proteger.
O
Matadouro Público de Tiradentes teve implantação em área livre e se destacava
no conjunto paisagístico. Do antigo açude, onde atualmente se encontra a Rua do
Moinho, partia um desvio de água do Ribeiro Santo Antônio, onde atualmente está
a Rua Custódio Gomes, que chegava ao matadouro, para a higienização do local e ainda
para movimentar o moinho de fubá que ficava um pouco mais atrás. O registro
mais fabuloso desse elemento arquitetônico, tão bem inserido no contexto
urbanístico local, foi feito pelo fotógrafo Eros Conceição, na década de 1960.
Conforme
destacado por Burton, em Tiradentes, durante longo período só se abatia rês na
sexta-feira e a carne era distribuída aos sábados. Na Rua Direita, próximo aos
Quatro Cantos, existiu um açougue, ainda lembramos das peças de carne
penduradas e ficávamos preocupados com a curta perenidade do produto, pois não
havia refrigeração. Mais tarde Joaquim Barbosa, Sinésio Martins e Vicente José
da Costa tiveram açougues. João Barbosa tocou o açougue do pai e um de seus
colaboradores foi o saudoso Carlos Almeida, conhecido como “Instalação
Trocada”; posteriormente, João Darci Moreira Malta, o Paçoca, assumiu esse
açougue por 22 anos, onde trabalhou nesse período Vagner Gomes Santana – o mais
gentil e atencioso atendente do comércio da cidade.
Carlos Almeida, no Açougue do João
Barbosa, 1992. Fotografia: Luiz Cruz.
Vagner Gomes Santana, que durante longos
anos trabalhou no Açougue do João Barbosa e Açougue do Paçoca, 2022.
Fotografia: Luiz Cruz.
O
final de semana era aguardado, por causa da matança de vaca. A meninada toda ia
para assistir ao espetáculo macabro. Quando chegava uma rês brava a notícia se
espalhava rapidamente e muitos corriam para apreciar o desafio de laçá-la e
conduzir para o abate; algumas demandavam bastante atenção e cuidados,
principalmente para evitar a fuga. Ainda nos anos 1970, assistimos uma cena inusitada,
conduziam uma vaca para o matadouro e no Largo das Forras ela correu
aceleradamente e entrou na Loja São Judas Tadeu, a mais chic da cidade. Como o
piso era de tábuas enceradas, o bicho escorregava e teve dificuldades para sair
– um grande susto para todos do estabelecimento e por sorte não causou
prejuízos. A professora Fátima Nogueira nos relatou que frequentemente a tia
Margarida Nogueira levava as sobrinhas para ver o abate de bois; ela ressaltou que
via a pancada com as costas do machado na testa do animal, antes da sangria. Isso
provocava um som que ecoa em sua memória até o presente. Através desse relato,
constata-se que esse local atraia a atenção de meninos, meninas e adultos de
todas as idades.
Paulinho da Dona Marcolina destrinchado
uma vaca e aspecto do Matadouro, década de 1990. Fotografia: Luiz Cruz.
Quando
os meninos chegavam na adolescência, passavam por uma prova – comparecer ao
Matadouro Público e assim que o bicho fosse sangrado, deveria encher as mãos de
sangue e beber. Um teste nada agradável e até hoje lembramos daquele gosto
agridoce, quente, com aquela textura estranha. Na época da seca, quando o
Ribeiro Santo Antônio tinha o fluxo de água reduzido, nas sextas-feiras suas
águas ficavam coloridas, com o tom do sangue dos animais e acabava por servir
de alimentos para os peixes. Naquele espaço, ocorreram diversos fatos e casos curiosos
a envolver a edificação, os personagens e os usos, que são incontáveis.
Muitos
jovens gostavam de colaborar nas tarefas diversas que envolviam o abate de um
boi, desde a escolha, a negociação com os fazendeiros, o transporte até a
cidade e a condução ao Matadouro Público. Alguns acabaram dominando as
habilidades para proceder o laço e pegar o animal, um deles foi Ernane Geraldo
Teixeira, que com destreza enfrentava os bois bravos e os mobilizavam. Mas
tinham os que ajudavam a destrinchar o corpo, conforme registramos Paulo Raimundo
Malta do Nascimento, o popular Paulinho da Dona Marcolina, que sempre aparecia
para ajudar.
Logo
que se mudou para Tiradentes, o comerciante Côco – João Vicente dos Santos, que
chegou a ser vereador local, abriu um açougue. O Eliseu Cruz foi trabalhar no
Açougue do Côco e aprendeu tudo sobre o boi em pé e tudo referente à carne
verde – ou seja a carne fresca, seus cortes e os preparos para um bom churrasco.
Eliseu
Cruz, que durante anos trabalhou no Açougue do Côco e aprendeu tudo sobre o
corte e como preparar a carne para um bom churrasco, 1992. Fotografia: Luiz
Cruz.
Sinésio Martins, no Largo das Forras,
1982. Fotografia: Luiz Cruz.
Dois
homens passaram muitos anos de suas vidas a se dedicar ao abate dos animais, o
Sinésio Martins, que foi um dos personagens mais curiosos da cidade. Sempre
discreto, só usava camisa de pano xadrez e as calças muitos largas, nunca usava
calçado e só aparecia com chapéus – de palha ou de feltro. Era o que podemos
chamar de sujeito circunspecto, fazia tudo comedidamente; porém, quando perdia
a paciência parecia um verdadeiro trovão a estremecer tudo e todos. Tivemos o
privilégio de fazer boas fotografias do “Sô Sinésio”, como o chamavam, ele no
Matadouro Público, em sua casa, a ferrar e cuidar da crina dos cavalos.
Vicente José da Costa, nosso querido Tio
Nonoca, que manteve um açougue por muitos anos na Rua da Praia, 2013 e 2015.
Fotografias: Luiz Cruz.
O outro foi o Vicente José da Costa – o nosso querido Tio Nonoca. Ele tinha um domínio inacreditável sobre os animais, inclusive para a castração, que, antes de executá-la fazia o seu preparo com orações para a sua proteção e a do bicho. Tudo transcorria bem e logo o castrado se recuperava. Seu filho Flávio tocou o açougue e quando o Matadouro Público foi desativado, Tio Nonoca passou a cuidar das vacas leiteiras e toda manhã passava pelas ruas, pontualmente no mesmo horário, para a entrega do leite fresco.
Flávio Costa, nosso primo, que trabalhou no Açougue do Nonoca, 1992. Fotografia: Luiz Cruz.
Durante
os séculos XIX e XX o Matadouro Público foi mantido praticamente intacto e
cumpriu sua finalidade junto à comunidade. Na década de 1960 recebeu a
intervenção com o acréscimo de um cobogó de tijolos, que teve caiação, e a
substituição dos frechais por vigas de concreto. O cobogó foi inserido para
aumentar a segurança dos trabalhadores, porque no curral chegavam as reses bravas,
que poderiam pular o muro, razoavelmente baixo. Todo material construtivo esteve
exposto por não haver revestimento, então se via blocos de arenito, xisto,
quartzito, moledo e inserção de tijolos embrechados, provavelmente em
consequência de perdas. Ao longo do tempo o matadouro acabou por receber pouca
atenção por parte do poder público. O primeiro dano ocorrido foi a ocupação
indevida da área entre a edificação e o sopé do Alto de São Francisco. Ali
nunca existiu lote e o terreno jamais poderia ser ocupado por residências,
falha ocorrida por parte da Prefeitura, da Câmara e principalmente do IPHAN –
que em certos casos teve atuação rigorosa, mas omissa para outros. Logo a
vegetação arbustiva do sopé do Alto de São Francisco fora suprimida, o que
deixou a área mais exposta.
Remoção
da vegetação arbustiva do sopé do Alto de São Francisco, década de 1980.
Fotografia: Luiz Cruz.
Numa
das obras, o cobogó foi removido e o material original do muro recebeu
revestimento com elementos rochosos estranhos ao conjunto, gnaisse, que tem
textura áspera e acabamento bem rústico.
Inicialmente,
o curral que fora fechado com muro de adobe, teve substituição por alvenaria de
tijolos, também na década de 1960. Com o aumento do trânsito na Rua Custódio
Gomes, por onde se passava o Córrego do Matadouro, que desaparecera pela
transformação do caminho em rua, o muro do curral, foi substituído por rocha gnaisse,
em 1992. Além de mudar o formato do curral, diminuiu-se o seu tamanho, para
alargar o novo logradouro.
Muro com cobogó inserido na década de
1960 e todo material construtivo sem revestimento, década de 1980. Fotografia:
Luiz Cruz.
Muro sem o cobogó da década de 1960 e com
o material construtivo ainda aparente, 2009. Fotografia: Luiz Cruz.
Nessa obra, o piso do curral que era de terra-batida recebeu pavimentação com as pedras retiradas na Serra de São José. Enquanto o piso de cimento do matadouro fora removido, a deixar o original aparente. Na ocasião se construiu anexos para atender às demandas dos expositores da Associação Feira de Artesanato de Tiradentes (do Largo do Rodoviária).
Calçamento do curral do
Matadouro Público, 2009. Fotografias: Luiz Cruz.
Trabalhador da obra do Matadouro
Público, 2009. Fotografia: Luiz Cruz.
Porteira lateral do Matadouro Público, atual acesso pela Rua Custódio Gomes, 2010. Fotografia: Luiz Cruz.
Apesar
das obras recebidas, o Matadouro Público foi desativado em 2001, por não
atender às normas sanitárias estabelecidas a partir de 1987; mas não teve
destinação adequada e acabou abandonado. Ocorreram sugestões para lá se
instalar uma feira de produtos orgânicos ou um receptivo turístico; porém,
apenas ideias e sem um projeto formal. Agora, com a última intervenção, o
espaço terá uso. Obra de iniciativa da Administração 2021-2024, executada sob a
responsabilidade de Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, com recursos do
Fundo Municipal de Cultura, na ordem de R$149.983,96, pela empresa Ventura
Construções e Restaurações, que é de Belo Horizonte, mas a equipe de
trabalhadores vem de Barroso. O acompanhamento do projeto foi feito pelo
Secretário de Governo, Rogério Almeida. O núcleo central estará aberto à
visitação, na área do antigo curral e nos espaços laterais serão instaladas as
barracas de artesanato da Associação Feira de Artesanato de Tiradentes.
Acompanhamos
a transferência das barracas de artesanato para o Matadouro Público, numa
grande mobilização de profissionais da prefeitura, equipamentos e claro com o
empenho dos artesãos.
A
inauguração da nova obra de intervenção do Matadouro Público de Tiradentes será
no dia 3 de dezembro de 2022, às 9h. Não perca, venha prestigiar e conhecer o
novo espaço da Associação Feira de Artesanato de Tiradentes – onde encontrará muitos
expositores com os seus produtos em diversos materiais.
Enfim,
o único matadouro antigo subsistente de Minas Gerais parece que terá uma
destinação mais condigna.
Placa da última obra de
intervenção/restauração do Matadouro Público, 2022. Fotografia: Luiz Cruz.
Matadouro Público, fechado com vidro e
será aberto à visitação, 2022. Fotografia: Luiz Cruz.
Matadouro Público, recebendo os últimos
cuidados das obras de 2022. Fotografias: Luiz Cruz.
Esse
elemento arquitetônico tão singelo, mas elementar para o cotidiano do núcleo
urbano local, congrega aspectos elementares da cultura e envolveu uma série de
pessoas que por lá passaram e acabaram por constituir diversas histórias que
enriquecem o nosso Patrimônio Humano e Imaterial – e isso faz toda a diferença
para o reconhecimento de sua expressividade.
Entre
1980 e 1981, tivemos o privilégio de registrar fotograficamente o Matadouro
Público em funcionamento, com os personagens que por lá passaram e a ele estiveram
vinculados. Desse trabalho, montamos um documentário: O Matadouro de
Tiradentes, que recebeu premiação da Funarte, no Rio de Janeiro, em 1982,
num concurso nacional de audiovisual. Na ocasião, a exibição causou forte
impacto no público, que ainda não conhecia Tiradentes e muito menos os seus
aspectos culturais.
A partir de 2001, o abate de reses para o abastecimento de Tiradentes ocorre em São João del-Rei. Em 2022, a cidade conta com três açougues, o do supermercado, um na Praça Vereador Teófilo R. Nascimento e outro no bairro Cuiabá, onde agora trabalha o nosso amigo Vagner Gomes Santana.
Torna-se
necessário enfatizar que o Matadouro Público tem proteção legal através dos
tombamentos do Conjunto Arquitetônico e Urbanístico (Tiradentes-MG),
pelo IPHAN, desde 20 de abril de 1938, e pela Lei Orgânica Municipal, promulgada
em 1990, no Ato das Disposições Transitórias, Art. 4º, IX – o Matadouro
Público, construído em 1832.
Aspectos diversos da mobilização para a transferência das barracas de artesanato para o Matadouro Público de Tiradentes, novembro de 2022. Fotografias: Luiz Cruz.
O prefeito Nilzio Barbosa e Rogério de
Almeida, na conclusão das obras do Matadouro Público, novembro de 2022.
Fotografia: Luiz Cruz.
Luiz
Antonio da Cruz
Referências:
ANTONIL, André João. Cultura e
Opulência do Brasil. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia, São Paulo: Ed. da
Universidade de São Paulo, 1982.
BURTON, Richard. Viagem do Rio de
Janeiro a Morro Velho. São Paulo: Ed. Itatiaia, Ed. da Universidade de São
Paulo, 1976.
CRUZ, Luiz Antonio da Cruz. Recortes
de Memórias. Tiradentes: IHGT, 2015.
CRUZ, Luiz Antonio da Cruz., BOAVENTURA,
Maria José. Glossário do Patrimônio de Tiradentes. Tiradentes: IHGT,
2015.
FRIEIRO, Eduardo. Feijão, angu e
couve: ensaio sobre a comida dos mineiros. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia,
São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 1982.
GAMA, Geraldo Guimarães da. Os
Mistérios na Vida do Aleijadinho. Belo Horizonte: Edições CLA, 2004.
JARDIM, Márcio. Aleijadinho –
Catálogo Geral da Obra. Belo Horizonte: Editora RTKF, 2006.
MARTINS, Judith. Dicionário de
Artistas e Artífices dos Séculos XVIII e XIX em Minas Gerais. Rio de
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MORAES, Geraldo Dutra de. O
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NORMAS RELATIVAS ÀS CONDIÇÕES GERAIS
PARA FUNCIONAMENTO DOS PEQUENOS E MÉDIOS MATADOUROS PARA ABASTECIMENTO LOCAL, A
QUE SE REFERE O DECRETO Nº 94.554, DE 7 DE JULHO DE 1987.
ROMEIRO, Adriana. Paulistas e
Emboabas no Coração das Minas: ideias, práticas e imaginário político no século
XVIII. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2008.
Bela contribuição à memória de Tiradentes, contemplando tanto o Patrimônio Material e Imaterial, pois sem a presença humana os espaços construídos não vibram. Importantes registros!
ResponderExcluirMuito obrigado pela presença aqui e pelo retorno. Nosso patrimônio é fabuloso e merece ser preservado. Abraço
ExcluirUm belo trabalho de resgate de nossa história. Gratidão, professor.
ResponderExcluirMeu caro, gratidão por sua presença aqui. Nossas histórias são fabulosas e precisam de registro. Então, aos poucos vamos escrevendo e compartilhando. Ainda bem que fiz muitos registros fotográficos e as imagens nos ajudam e bastante. Abraço
ExcluirParabéns Luiz! Gostei desse registro e fiquei curiosa pra ver o documentário que foi feito sobre o matadouro. Esse memória da cidade é importantíssima!
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