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  Arlindo Daibert: presente! [...] a orthographia desta casa de século a século novos esteyos pede e por forros esteyras novas e ainda, alumna, a calligraphia do novo amo   Júlio Castañon Guimarães , A uma casa em restauração      Parto , xilogravura, 1984, da série Grande Sertão e Veredas . Arlindo Daibert.   Arlindo Daibert (1952-1993) nasceu, viveu, estudou e atuou em Juiz de Fora. Desenhista, pintor, gravador, ilustrador e professor que partiu prematuramente, no auge de sua produção artística. Não há como reforçar que foi um dos maiores desenhistas do país e de acentuado refinamento. Um artista que construiu trajetória surpreendente, a partir de sua terra natal conquistou paragens inimagináveis. Suas obras estão em diversos acervos públicos e privados, a comprovar sua expressividade e talento.   Sem título , desenho, naquim. Arlindo Daibert.  Acervo: André Colombo.   Em 1984, adquiriu uma casa na Rua Padre To...
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  Entre Rios de Minas – entre brumas e abróteas        T ermo melhor não há      Que entre rios Brumado e Camapuã,     Onde mais se aproximam,      Para aqui assentar a taba chã      O índio Cataguá. [...]        D. Oscar de Oliveira , Sítio Cataguá.       Matriz de Nossa Senhora das Brotas, padroeira de Entre Rios de Minas.  Fotografia: Luiz Cruz, 2023. Na região entre os rios Brumado e Camapuã ocorreu ocupação muito antiga, por comunidades indígenas que se tornaram bastante conhecidas pelos paulistas, porque foram povos resistentes à invasão de seus territórios. Os Cataguases e os Carijós resistiram o quanto foi possível na manutenção de suas culturas e domínios. Nessa região, principalmente junto às margens dos rios, estes povos deixaram inúmeros vestígios, a conformar preciosos sítios arqueológicos, que por falta de projetos e vontade polí...
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  Portinari raro e expressivo   Cândido Portinari, Baile na Roça , 1923, óleo sobre tela, Brodowski-SP. Procedência: João Cândido Portinari. Fotografia: Luiz Cruz.       Para Maria Luiza Leão, pintora e amiga em comum com Cândido Portinari, com quem conviveu e trabalhou.         Entre o cafezal e o sonho o garoto pinta uma estrela dourada na parede da capela, e nada mais resiste à mão pintora. A mão cresce e pinta o que não é para ser pintado mas sofrido. A mão está sempre compondo Módulo-murmurando o que escapou à fadiga da Criação e revê ensaios de formas e corrige o oblíquo pelo aéreo e semeia margaridinhas de bem-querer no baú dos vencidos A mão cresce mais e faz do mundo-como-se-repete o mundo que te queremos. A mão sabe a cor da cor e com ela veste o nu e o invisível. [...] O que era dor é flor, conhecimento plástico do mundo. E por assim haver disposto o essencial, deixando o ...

Publicações sobre patrimônio cultural e ambiental de Tiradentes e região - abordando o patrimônio material e imaterial.

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