Ofício
de joalheiro em Tiradentes:
arte e
história
As palavras são sempre interrogadas a partir de seus valores representativos, como elementos virtuais do discurso que lhes prescreve a todas um mesmo modo de ser. No entanto, esses conteúdos representativos já não são analisados somente na dimensão absoluta, seja ela mítica ou não.
Michel Foucault, As Palavras e as Coisas.
O Centro
Cultural Yves Alves, instalado no núcleo antigo de Tiradentes, apresenta a
exposição Ophicina de Joias – Ofício e Arte, de Paulo H Gastão. É
oportunidade ímpar para conhecer e apreciar a produção de joias confeccionadas
em prata, pedras preciosas e madeiras. Melhor ainda, é visitar a mostra montada
em ambientes diferentes, a valer do mobiliário, objetos e ferramentas originais
do ofício de joalheiro. A produção de uma joia transcende a peça, seja lá qual
for o material, mas tradicionalmente para a sua produção requer habilidades
específicas, ferramentas adequadas para a execução fiel do desenho e claro, uma
boa dose de paixão para que a peça encante o seu futuro proprietário/colecionador.
Paulo
H Gastão nasceu em Resende-RJ e é da terceira geração de joalheiros. Portanto,
o ambiente das antigas oficinas de joalherias lhe tornou tão familiar quanto o
gosto em pensar, desenhar e executar peças únicas. Desde muito pequeno circulou
por diversas oficinas e além do fazer joias, foi despertado pelo prazer em
recolher velhas ferramentas. Assim sendo, com o passar do tempo, antigos mestres
desta arte, ao encerrar suas atividades, encaminharam seus preciosos instrumentos
de trabalho ao jovem colecionador. Hoje, Paulo H Gastão possui um acervo fabuloso
de peças deste ofício e cada uma possui nome e uma memória. Cada ferramenta de
trabalho, ao ser indagada, pode nos contar a história deste fazer tão
ancestral, que já causou encantamentos, desde os nossos povos originários, desde
as culturas Maia, Asteca, Egípcia, Turca e tantas outras, sem esquecer que
Portugal também sempre primou por sua produção de belas joias.
Joias em prata, inspiradas em elementos arquitetônicos de Tiradentes, sobre bloco de pedra sabão. Paulo H Gastão. Fotografia: Luiz Cruz.
Há 13 anos a viver em Tiradentes, locus do seu coração, Paulo H Gastão tem uma fascinação pela cidade e suas joias passaram a ser inspiradas aqui, no conjunto arquitetônico e ambiental – em especial a nossa amada Serra de São José e sua rica biodiversidade, como ele nos participa:
Viver
em Tiradentes é resgatar o passado com o ciclo do ouro. Reuni antigas ferramentas do ofício de
ourivesaria para levar você por este universo. Nesta cidade que respira arte,
me inspiro em suas belezas, no seu rico conjunto arquitetônico e histórico e na
Serra de São José para minhas criações. As joias desta coleção recriam a
paisagem urbana e natural da cidade de Tiradentes. Pela primeira vez utilizo,
além da prata e pedras, retalhos de madeiras nobres. Montar o meu atelier foi a
concretização de um sonho. Dentro da oficina de ourives eu me sinto em casa.
Sejam bem-vindos. Paulo H Gastão
Certos
elementos arquitetônicos serviram de inspiração para suas peças. Da Serra de
São José, as orquídeas, os pássaros e as libélulas resultaram verdadeiros mimos
em prata. Os blocos rochosos das calçadas que sobem e descem pelos caminhos
tricentenários da serra também inspiraram peças mais ousadas. O olhar atento do
joalheiro trouxe estas delicadezas para suas joias, com precisão, charme e
requinte.
Das
inúmeras marcenarias que trabalham na produção moveleira, o joalheiro recolheu
pedaços de madeira que fatalmente seriam descartados. Madeira nobre, madeira de
lei, que compôs estruturais arquitetônicas que resistiram por longos tempos e
agora tem novo destino e aproveitamento: compor joias, com desenhos precisos e
contrastes acentuados. Madeira e prata, materiais tão distintos reunidos e a
travar diálogo para expressar os novos tempos, novos usos, novas ideias.
Serra de São José, uma das fontes inspiradoras de Paulo H Gastão. Fotografia: Luiz Cruz.
Na década de 1960, quando Paulo Bojanick e Luiza Pack se instalaram na Rua Padre Toledo, montaram
uma marcenaria e incentivaram a produção de móveis com as soluções do período
colonial: o desenho, as proporções, as ferragens, as madeiras e as pinturas.
Deu-se, então, um resgate de um ofício que estava prestes a desaparecer. Deste
fazer resgatado, somente agora Paulo H Gastão transforma pequenos pedaços de
madeira reutilizada para transformá-los em joias e arte.
Joias em prata e madeiras antigas. Paulo H Gastão. Fotografias: Luiz Cruz.
Mesa de trabalho e ferramentas de joalheiro. Acervo Paulo H Gastão. Fotografia: Luiz Cruz.
Objeto e ferramentas de joalheiro. Acervo Paulo H Gastão. Fotografia: Luiz Cruz.
A
exposição Ophicina de Joias – Ofício e Arte é didática, as ferramentas
estão identificadas e para cada existe uma “palavra” para designá-la conectada
à sua função. E como nos alertou Foucault, “as palavras são sempre interrogadas
a partir de seus valores representativos” (2007, p.320). Neste sentido, objeto
e palavra compõem um universo rico e impregnado de memórias. Por sinal, outrora
bastante familiar aos tiradentinos, que ao longo do século XX, tiveram seus
sustentos a partir das oficinas de ourives, denominação definida no século
XVIII: OURIVES, s. m. no singular, e plural, o que trabalha e lavra ouro,
vasos, castiçais [...] (BLUTEAU, 1789, Tomo Segundo, p.142).
Joalheiro,
ourives, artífice, artesão, designer de joias e outras adjetivações se assimilam
e compõe um “ofício”, um “saber-fazer” – aspecto relevante da imaterialidade do
patrimônio. Diversos fazeres já tiveram reconhecimento através do Instituto do
Registro, Decreto 3.551, de 4 de agosto de 2000; o IPHAN procede o Registro de
Bens Culturais de Natureza Imaterial, no “Livro de Registro dos Saberes, onde
serão inscritos conhecimentos e modos de fazer enraizados no cotidiano das
comunidades.” Ourives o homem ou a mulher que se dedica à ourivesaria ou
joalheria – a arte, atividade que consiste no fabrico de objetos de ouro e
outros materiais; ainda, ao estabelecimento onde se compram, vendem e consertam
objetos em ouro, prata e pedras preciosas. (2001, p.2700).
As famílias Ferreira, Conceição, Santana, Barbosa, Silva, Cabral, Ramalho e outras se dedicaram por décadas consecutivas às atividades de ourives. José Silvestre Ferreira, desde os primeiros anos da década de 1900, manteve sua oficina de ourives na Rua da Trindade, num casarão com a esquina do Beco da Matriz. Enquanto Francisco Barbosa teve sua oficina na Chácara do Chafariz, no Largo do Chafariz; depois, seu filho Francisco Barbosa Junior, mais conhecido como Sô Chiquinho Barbosa, montou sua oficina própria no Largo das Forras. Em 1º de setembro de 1951, abriu sua Loja e Oficina de Ourives Santíssima Trindade. Fabricava, vendias e consertava peças de ourivesaria. Por certo tempo, seus filhos mantiveram suas oficinas próprias, mas Nilberto Barbosa (1947-2021), o Bebeto, enquanto pôde, manteve a oficina e a loja montadas pelo pai. Agora, a Loja e Oficina Santíssima Trindade foram transferidas e funcionam na Rua dos Inconfidentes, nº 290, sob administração do neto Carlos Henrique Silveira Barbosa.
Tiradentes, Rua da Trindade, com a casa onde José Silvestre Ferreira manteve sua oficina de ourives. Fotografia sem identificação de autoria, década de 1930. Acervo: Elton Belo Reis, Barbacena-MG.
Francisco Barbosa Junior, um dos mais tradicionais ourives de Tiradentes. Fotografia: acervo Nilberto Barbosa, Loja Santíssima Trindade.
Com
a produção em maior escala de José Bernardo Santana – conhecido como Pinduca,
de Francisco Barbosa e de Vicente Ramalho, possibilitou-se novas oportunidades
de trabalho, com a participação em determinadas festas de padroeiros, como o
Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, para a venda dos
artigos produzidos. Logo, o número de viajantes para a comercialização das
peças aumentou:
Renato Batista Gomes, Geraldo Lúcio Divino, Antônio Rocha, Romeu Rocha, Jandir Silva, Odair Nepomuceno e o casal Manoel Santana e Balbina Santana. Com o passar do tempo, começaram a viajar de trem e ao grupo se juntaram Francisco Ferreira – Chico Damas, Tininho – Pergentino Barbosa, Casinho – Alencar Barbosa, Cota – Luiz José da Fonseca, Passarinho – João Trindade Veloso, João Evangelista Lopes e Francisco de Paula Gomes. O trabalho destes homens fez com que o artesanato de prata de Tiradentes se tornasse conhecido, pois raras eram as pessoas que vinham aqui nesse período. (CRUZ, 2015, p.66).
Diversas
oficinas de ourives surgiram e propiciaram oportunidades de trabalho em
Tiradentes, Santa Cruz e Bichinho. No ensejo em que o nome da cidade
aparecia na imprensa, vinculava-se seu patrimônio arquitetônico preservado ao
rico artesanato em prata, conforme matéria publicada no Jornal do Brasil, de 12
de julho de 1973.
“Tiradentes - O presépio de ouro e prata”, Jornal do Brasil, de 12/7/1973. Acervo: ACIPHAN-RJ. Fotografia: Luiz Cruz.
Binga e isqueiro do ourives Sr. Zico Ferreira. Acervo: Gilson Costa. Fotografia: Luiz Cruz.
O ourives Sr. Zico Ferreira. Fotografia: Luiz Cruz.
Na
primeira metade do século XX, a produção das oficinas de ourives de Tiradentes
esteve voltada para a confecção de peças de uso doméstico, como bingas,
isqueiros, cabos e capas de punhais, terços, coroas e resplendores de santos, lamparinas
e outros. Mas também os colares, pulseiras, anéis e cintos.
Alguns
ourives acabaram por se tornar grandes empreendedores como foi o caso de
Geraldo Conceição (Mitula), da Loja São Judas Tadeu e Nilson Barbosa, da loja
Beta de Prata. O auge da prataria de Tiradentes ocorreu na década de 1970 e
seria praticamente impossível apontar na cidade quem não teve experiência com
as atividades de ourives. O artesanato de prata chegou a ser a “galinha de ovos
de ouro” da cidade. Alguns empresários se esmeravam em suas produções. Dava
gosto apreciar o acabamento e era motivo de orgulho, um deles foi Mauro Barbosa
(1948-2005), que acompanhava todo processo de produção, enquanto outros queriam
encher o mercado com toneladas de material feito às pressas e com qualidade
duvidosa. É aqui que precisamos lembrar de um historiador sobre certo período
recente de nossa história:
Não há como duvidar seriamente de que em fins da década de
1980 e início da década de 1990 uma era se encerrou e outra nova começou. Esta
é a informação essencial para os historiadores do século, pois embora eles
possam especular sobre o futuro à luz da compreensão do passado, seu trabalho
não tem nada a ver com palpites em corridas de cavalo. As únicas corridas de
cavalo que esses historiadores podem pretender relatar e analisar são as
corridas já ganhas ou as perdidas. (HOBSBAWN, 1995, p.15).
Exatamente
no período apontado pelo historiador britânico Eric Hobsbawn (1917-2012),
vivenciamos uma turbulência em nossa cidade, em consequência da pirataria do
artesanato em prata. Os olhos cresceram mais que a alma. A prataria que chegou
a tantas localidades brasileiras e inclusive em outros países, perdeu o fôlego,
ou melhor, perdeu a corrida para a ganância. Uma a uma das oficinas de ourives
de Tiradentes passaram a ser fechadas. Perdemos o legado construído por tantas
gerações e que nos imprimiu identidade:
A configuração da identidade depende não apenas de um
substrato territorial físico. Depende também do espaço social. É nesse espaço que
se forja a concepção de “referências comuns”. (ALENCAR PIRES, 2000, p. 46).
Neste
contexto, o espaço geográfico contemplado com os modos de produzir, circular,
difundir e de consumir, não devem ser dissociados com o ofício e o saber-fazer do
“arte-fato”. Caso ambos os aspectos não forem considerados: “perdem, portanto,
seu valor histórico. [...] Condição necessária para se compreender a rede e
relações sociais e histórico-cultural que lhe dá sentido.” (BORGES, 2011).
Foi nesse espaço social que tivemos ourives hábeis e com domínio absoluto do saber-fazer. Um deles foi Eros Miguel Conceição (1939-2012), que conseguiu juntar os diversos pedaços de uma das luminárias de prata da Matriz de Santo Antônio, que numa tentativa de roubo, o ladrão quebrou a peça e a colocou em uma mochila. Pacientemente, Eros reconstruiu a peça. Trabalho minucioso e executado com maestria. A luminária ficou perfeita e se encontra na nave da matriz.
O ourives Eros Miguel Conceição. Fotografia: Luiz Cruz.
Havia
um corpus social que se identificava com o fazer e as habilidades
herdadas dos antigos ourives. Meninos e meninas em tenras idades aprendiam a
lidar com as ferramentas e claro, a enfrentar jornadas de trabalho, e com os
recursos obtidos, contribuíam para a subsistência familiar. Com as oficinas a
encerrar suas atividades, tudo se tornava mais difícil e os sonhos desmoronavam.
Entre 1980 e 1990, ocorreu o “Projeto Tiradentes: Revitalização de cidades pequenas para autossuficiência”, sob a coordenação geral de Manfred Max-Neef (1932-2019) – chileno, economista e ambientalista que desenvolveu projetos em área atingidas pela pobreza em países em desenvolvimento. Diversos fazeres foram resgatados, inclusive o de ourives, na tentativa de criar oportunidades para o trabalho e a melhoria da qualidade de vida. O Projeto Tiradentes foi um sucesso. Porém, insuficiente para fortalecer o combalido “artesanato de prata”.
Fernando Rocha Pitta e aprendizes de ourives.Fonte: The Tiradentes Project: Revitalization of Small Cities for Self-reliance,1982, p.193. Acervo: Luiz Cruz.
Com
o passar do tempo e os novos empreendimentos turísticos, os espaços destinados
às oficinas de ourives receberam outras atividades, algumas viraram serrarias,
outras lojas de móveis e artesanato. Muitas das ferramentas de ourives foram
descartadas, jogadas no lixo. Tantas outras foram vendidas a preço de ferro
velho. Perderam-se os objetos do fazer, perderam-se as memórias do fazer. No
presente momento, não há nenhuma oficina de ourives a produzir em Tiradentes. Raras
ferramentas e objetos foram guardados ou utilizados em outras atividades. Agora,
tudo é passado e mesmo assim a retumbar em nosso presente.
Ferramentas da Oficina Santíssima Trindade. Coleção Nilberto Barbosa. Fonte: Cruz, 2015, p. 64.
Instrumento de trabalho da Oficina do Mestre Zinho, Bairro Mococa, Tiradentes-MG. Foto: Luiz Cruz.
Cadinho, para fundir o ouro, século XVIII. Cadinho de uma das oficinas de Tiradentes, usado para a fundição de peças maiores, século XX. Acervo e fotografias: Luiz Cruz.
Então,
ao parodiar o escritor Carlos Heitor Cony, autor de Quase Memória,
estamos no “quase-quase” em perder as profícuas memórias dos tempos do ouro e
da prata de Tiradentes. Vivemos um ciclo de desmemória, de “esquecer para
lembrar”, como afirmou o nosso poeta maior, Carlos Drummond de Andrade.
Os joalheiros Paulo H Gastão e Curtis Tenório, na abertura da exposição Ophicina de Joias – Ofício e Arte, no Centro Cultural Yves Alves, Tiradentes-MG. Fotografia: Luiz Cruz.
Confecção de resplendor de santo, como era feito por nossos antigos ourives. Paulo H Gastão. Fotografia: Luiz Cruz.
Então,
a exposição Ophicina de Joias – Ofício e Arte é oportunidade para
reencontrar um universo tão rico da ourivesaria, ou dos joalheiros, ou ainda
dos ourives. Através do acervo de Paulo H Gastão, cada visitante poderá
rememorar um fazer tão antigo entre nós e em especial:
Para evocar seu próprio passado, em geral a pessoa precisa recorrer às lembranças de outras, e se transportar a pontos de referência que existem fora de si, determinados pela sociedade. Mais do que isso, o funcionamento da memória individual não é possível sem estes instrumentos que são as palavras e as ideias, que o indivíduo não inventou, mas toma emprestado de seu ambiente. (HALBWACHS, 2003, p. 72).
É
chegada a hora para encontrar, memorar, rememorar, apreciar e valorizar o fazer
do joalheiro e do ourives. Oportunidade ímpar para que os nossos jovens se
inteirem deste universo, desde os estudantes do Ensino Fundamental I aos alunos
do Ensino Médio, porque eles não tiveram oportunidade para vivenciar tantas
experiências de outrora. Professor e professora: agendem a visita de seus alunos
à exposição. O jovem tiradentino que não compreender esta fase da vida sociocultural
e econômica da cidade, aqui, dificilmente terá visão de futuro. O mesmo deve
ocorrer com cada morador local. É mais do que necessário romper as barreiras do
acelerado processo de “gentrificação” e do esvaziamento do centro antigo de
Tiradentes. Então, cada oportunidade precisa ser aproveitada, absorvida e
compartilhada, principalmente entre os jovens. Esta mostra é um presente para a
cidade e o Centro Cultural Yves Alves terá o prazer em receber todos os
visitantes.
Luiz Antonio da Cruz
Agradecimentos: Necy Auxiliadora Silveira, Carlos Henrique Silveira Barbosa, Cecília da Cruz Barbosa, Centro Cultural Yves Alves, Instituto Cultural Biblioteca do Ó, Mestre Zinho, Elton Belo Reis, Gilson Costa e Paulo H Gastão.
Referências:
ALENCAR
PIRES, Antônia Cristina. Errância: transgressão (memória e identidade em À
céu aberto). In: MENDES, Lauro
Belchior. (Org.). Memórias do presente.
Belo Horizonte: Editora UFMG, 2000.
BLUTEAU, Rafael. Dicionário da Língua Portuguesa. Lisboa: Oficina de Simão Thadeo Ferreira, 1789. Tomo Segundo.
CONY, Carlos Heitor. Quase Memória. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
CRUZ, Luiz Antonio da. Recortes de Memórias. Tiradentes: IHGT, 2015.
Decreto
3.551, de 4 de agosto de 2000. Institui o Registro de Bens Culturais de
Natureza Imaterial que constituem patrimônio cultural brasileiro, cria o
Programa Nacional do Patrimônio Imaterial e dá outras providências.
Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea. Academia das Ciências de Lisboa. Lisboa: Verbo e Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.
FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
GAGNEBIN, Jeanne Marie. Lembrar escrever esquecer. São Paulo: Editora 34, 2009.
GORGES, Maria Eliza Linhares. Cultura dos ofícios: patrimônio cultural, história e memória. Varia História / Departamento de História, Programa de Pós-Graduação em História. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, UFMG. Vol. 27, nº 46, jul./dez. 2011.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas-SP: Editora da Unicamp, 2012.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Centauro, 2003.
HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos – O breve século XX 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
MAX-Neef,
Manfred A. The Tiradentes Project: Revitalization of Small Cities for
Self-reliance. In: From the Outside
Looking in: Experiences in Barefoot Economics. Dag Hammarskjöld Foundation,
Sweeden, 1982.
Excelente relato, Luiz Cruz. Você nos brinda com um recorte histórico muito precioso e ao mesmo tempo incentiva que os moradores apreciem a exposição de Paulo Henrique Gastão Franco, que tive o prazer de visitar e que realmente está muito bonita e bem montada. Parabéns!
ResponderExcluirMárcia Píramo, Muito obrigado por sua presença aqui e o seu registro. A exposição do Paulo H Gastão está muito bem orgnizada, didática, bonita e impregnada de memória. Realmente, acho que todo tiradentino deveria visitar e rememorar os tempos em que Tiradentes foi referência nacional em produção de artesanato em prata. Abraço
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